A greve dos bancários completa hoje quarta-feira (5) 30 dias de paralização, e
será a maior desde 2004,
informou em nota o sindicato da categoria em São Paulo,
Osasco e Região. Segundo a organização, 42 mil trabalhadores se mobilizaram na
segunda-feira, 3, com 791 locais de trabalho fechados.
A reunião mais recente entre a Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários foi realizada no último dia 28. Na
ocasião, houve proposta de reajuste de 7% e abono de R$ 3.500, com aumento real
de 0,5% para 2017, proposta que "representa perda real de 1,9% no período
de dois anos", avalia o sindicato.
Para voltar às atividades, a categoria reivindica reajuste
salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real para uma inflação de 9,31%, e
benefícios como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio-creche, 14º
salário.
Nos últimos 12 anos, a categoria conseguiu aumento real
acumulado entre 2004 e 2015 de 20,85% e de 42,1% no piso. São cerca de 512 mil
bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região, o maior do País.
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